No decorrer das aulas de estética, muitos assuntos foram abordados em sala, assuntos esses relevantes para a nossa introdução cultural no que diz respeito à visão da estética a qual nos foi introduzida e difundida pela mídia no decorrer das décadas.Vimos que quase todos os queridos heróis da nossa geração são “atualizações” ou adaptações de heróis antigos de quadrinhos ou rádio, que por conta dos grandes sucessos que foram, acabaram, de uma maneira ou de outra, sendo transportados para a TV e, mais tarde, para as telonas do cinema. Vimos também que as estéticas destes mesmos heróis não ficam restritas somente ao âmbito visual, mais também, ao sentido da audição que são responsáveis por boa parte da aceitação de uma história ou de um personagem agregando sentimento à estética que os nossos olhos enxergam.
Com o passar das aulas, muito também foi debatido sobre a imposição da mídia na questão do que é belo e do que não é, e da aceitação ou não da população quanto a este assunto; as mulheres sempre foram e continuam sendo muito abrangentes e sensíveis à esta questão, aderindo sim a boa parte da informação (suja) que lhe são empurradas pela mídia; os homens, antes pouco preocupados com a questão também estão sim sendo induzidos, manipulados e diga-se de passagem a muito tempo; roupas, carros, propagandas de cerveja, aparelhos de barbear, desodorantes entre muitas outras campanhas vinculadas todos os dias em nossas TV’s e rádios, acabam também por criar hábitos da “necessidade” de adequação deste homem à estética dos tempos atuais. Muito disso, também deriva (de certa forma) da “imposição” financeira e conceitual dos países ricos sobre os pobres ao decorrer dos tempos até os dias de hoje.
Todas estas questões variam (claro) de conceitos pré-estabelecidos, da cultura e da capacidade intelectual de cada um de nós.
Claro que apareceram sempre pessoas que dizem não se preocuparem com valores estéticos, mas o fato é que só de estas mesmas pessoas se preocuparem em se vestirem, em não passar o ridículo de andarem peladas por aí já indica o quão inclusas estas mesmas pessoas estão nesta “esfera estética”.
A verdade é que querendo ou não, tendo consciência ou não de estarmos sendo manipulados por terceiros, isso não vai mudar o fato de que você segue e continuara sempre seguindo “tendências”, seja ela de uma maneira globalizada ou particular; continuará a dar ibope a personagens “reinventados” ou inéditos e com ideologias inéditas peculiares aos seus respectivos tempos e o pior de tudo (e mais importante), continuaremos a pagar por isso.
Por: JP
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário